mardi 11 mai 2010

O núcleo de Bruxelas

Pelas regiões



O nosso país está, como todos sabeis, numa situação muito complicada.
A urgência de acção e a emergência de medidas não se compadecem com a continuação de um centralismo político que vem afundando as regiões e que corre o risco de as asfixiar ainda mais.
Contrariamente ao que alguns dirão, é mais urgente que nunca a mobilização das nossas regiões e das nossas gentes. A ideia da regionalização não pode afogar-se nesse argumento demagógico de que custa dinheiro ou aumenta a burocracia, sabendo nós que a regionalização implicará por certo alguma despesa, mas também alguma poupança (menos deputado nacionais, fim das CCDR's, fim dos governos civis e outras medidas a discutir).
Assim pensando, está em curso um movimento de apoio à criação das regiões políticas em Portugal.
Centra-se no Porto e Norte e nessa base vai trabalhar, podendo alargar-se, por vontade dos seus membros e havendo certas condições, a outras regiões.
Decorre do atrás dito que qualquer cidadão português, de qualquer origem, pode participar neste movimento.
Nesta fase, trata-se de juntar pessoas que partilhem esta vontade e que queiram participar na criação formal de uma estrutura para este fim, um Partido político.
Neste momento, os signatários abaixo (por ordem alfabética) pretendem aglutinar todos aqueles que partilhem do simples princípio enunciado: queremos Portugal regionalizado.
Este núcleo de Bruxelas, formado a partir dos que se manifestarem, participará desde a nascença, na formulação dos princípios, dos métodos e da organização que a estrutura a criar vai implicar.

Bruxelas, 11 de Maio de 2010

http://simregioes.blogspot.com/
simregioes@gmail.com

Ana Faria
Cecília de Beires Côrte-Real
Diogo Moura Moreira
Eugénio de Paiva Boléo
Fernando Vasquez
Francisco Sousa Fialho
Gonçalo Braga da Cruz
Joaquim Pinto da Silva
Joaquim Tenreira Martins
Jorge de Freitas Monteiro
Pedro Andrade
Pedro Barbosa
Piedade Costa de Oliveira
Rui Ferreira

5 commentaires:

  1. Creio que é um passo importante para ajudar o nosso país. As regiões não serão a solução, mas farão parte dela. Acredito que seja mais fácil apoiar, controlar e conviver com políticos que estão mais perto de nós e que se ocupam dos problemas que nós sentimos. O nacional é, na verdade, aquilo que é de cada região mais aquilo que é do seu somatório e das suas implicações na Europa e no mundo. Afinal, sempre éramos do Norte, ou do Alentejo, ou do Algarve, como origem. Agora somos à mesma dali, mas somos mais nacionais, porque ganhamos os nossos compatriotas de Lisboa, que parecia que não eram de lado nenhum.
    Joaquim Pinto da Silva

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  2. As Regiões serão a nova janela e a nova esperança para um interior abandonado e uma periferia desprezada. Há energias que querem libertar-se da tampa que as esmaga. A regionalização é a bandeira dos jovens que querem ter um futuro na sua terra e não serem obrigados a emigrar para a capital ou para o estrangeiro. Força!

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  3. A estagnação dos próximos anos até pode ser limitada em Lisboa e continuar a fazer viver quem depende do Estado. Mas o Norte - e as outras regiões - vão continuar a pagar. E, no entanto, o único futuro viável está na alteração do modelo económico e social que não pode prescindir da vitalidade das regiões.
    Não ha outro futuro possível!!!

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  4. Força companheiros! Toda a ajuda para libertar o país da macrocefalia de Lisboa é bem-vinda!
    Abraços.
    PRD

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  5. Porquê começar com uma estrutura tão rígida como um Partido ? Porque não um Movimento, uma Associação que comece a congregar esforças e ideias.

    Eu alinho .. pelo menos a ideia é interessante e, direi eu, cada vez mais necessária ...

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